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Saúde
11/10/2017 - 16h59
Crianças com diabetes receberão no SUS o medicamento mais moderno
O Ministério da Saúde está investindo R$ 135 milhões a mais para ofertar a insulina análoga
Foto: Getty Images.

Por Agência Saúde


As crianças portadoras de diabetes tipo 1 terão à disposição no Sistema Único de Saúde (SUS) um dos mais modernos medicamentos para o tratamento da doença: a insulina análoga. Em alusão ao Dia das Crianças, comemorado no próximo dia 12, o Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (11/10), que irá investir R$ 135 milhões, por ano, na compra do novo insumo.

A expectativa é que o medicamento esteja disponível já em 2018. A nova aquisição será uma importante ferramenta na melhora da qualidade de vida de 100 mil crianças com maior dificuldade de controle da doença.

Durante o anúncio, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que a medida é um avanço importante. “Iremos proporcionar a essas crianças maior conforto e uma melhor adaptação, além do fato de que estamos ampliando, em um médio prazo, para todos os pacientes com recomendação desde medicamento. Isso se dá pela nossa capacidade de negociação de preço e de escala. É esse modelo que nos permite avançar cada vez mais na qualidade de atendimento em saúde dessas crianças”, afirmou Ricardo Barros.

Estudos apontaram que insulina análoga proporciona um melhor controle glicêmico nos sintomas relacionados à hiperglicemia e diminuição das complicações agudas e crônicas decorrentes do diabetes. O produto é de fácil aplicação, sua embalagem é uma caneta, resposta rápida e com doses que podem ser adaptadas a situação do paciente.

“Com essa nova insulina, estamos quase dobrando o investimento para tratar essa doença, que atinge parte da nossa população, em especial as crianças. Com essas atitudes de maior efetividade, estamos conseguindo ampliar o acesso com mais qualidade ao oferecer o melhor tratamento a essas crianças”, ressaltou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, do Ministério da Saúde, Marco Fireman.

O novo tratamento será ofertado, prioritariamente, às crianças e adolescentes, já que o diabetes tipo 1 apresenta o seu pico entre 10 a 14 anos. A demanda representa 10% do total de crianças com diabetes no país, que são 1 milhão. No entanto, pacientes adultos, com este tipo da doença, também poderão ter acesso ao medicamento, desde que tenham indicação médica.



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