Por ASCOM PMP
Nesta quinta-feira (28), a partir das 8h, a Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Conselho de Saúde, promove na Câmara Municipal de Patrocínio a 9ª Conferência Municipal de Saúde, que este ano terá o tema “Democracia e Saúde”.
O evento tem o objetivo de estudar e conhecer a realidade da saúde no município para subsidiar o Plano municipal de saúde para os próximos 4 anos. E visa buscar soluções sustentáveis e tem como tema principal “Saúde e democracia”.
A Conferência, que é aberta à população em geral, especialmente os usuários do sistema público de saúde, prestadores de serviço, trabalhadores e gestores de saúde para discutir e planejar ações para o futuro no âmbito municipal.
As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas diretamente no local, antes do mesmo. Durante o encontro serão eleitos, de forma paritária, os delegados e as delegadas que participarão da Etapa Estadual da Conferência.
Dentro da programação, o médico sanitarista Apolo Heringer Lisboa, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com vasta experiência em ações de saúde coletiva e de defesa do meio ambiente falara sobre Saúde como direito, consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e financiamento adequado e suficiente para o mesmo.
Aproveitando sua estada na cidade, o ambientalista vai proferir uma palestra compartilhando sua experiência nos projetos “Manuelzão e da expedição realizada pelo Rio São Francisco, da nascente à foz”, um momento de reflexão que abordará o tema Gestão de Bacias Hidrográficas na visão Ecológica e a falta d’água. A palestra acontece às 20 h, de quinta-feira no auditório do IFTM, com entrada gratuita a todos os interessados, a professores, alunos, produtores rurais e ambientalistas.
O sanitarista Apolo Heringer Lisboa disse que “o objetivo do projeto é lutar em prol de melhorias nas condições ambientais a fim de favorecer a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida da população ribeirinha e de toda a sociedade, promovendo a volta do peixe ao Rio das Velhas”, destaca.
Informou ainda que, “agora estamos ampliando para o rio São Francisco, que está 'desidratado', pois é muito requisitado. Setenta por cento da água do rio é destinada para agricultura. É muita agressão”, aponta Apolo, que destaca a necessidade de concretizar ações que respeitem as limitações do rio.
“Temos que tratar o rio como um ecossistema, não como uma caixa d’água, porque o rio tem vida”, finalizou o médico. O projeto Manuelzão foi criado em 1997 por professores da Faculdade de Medicina da UFMG.
Confira abaixo a programação: