Na edição passada, terminamos nosso Apontamento afirmando que: “Comportamentos adequados e éticos aumentam os níveis de confiabilidade e credibilidade em nossa atuação como ser humano, social e profissional. Etiqueta está associada à educação. É essencial usarmos no dia-a-dia algumas palavras básicas, porém mágicas: por favor; obrigado/a; desculpe; com licença. Além disso, cumprimentar é essencial e faz parte das regras de Etiqueta. Você já se imaginou vivendo sem essas regras básicas? Com certeza não seria fácil, por isso elas são tão importantes.”
Hoje vamos focar no eu. Sim, acreditamos que o cuidado com você é
importante e necessário!
Apresentação Pessoal: Dizem que a primeira
impressão é a que fica. Isso porque, a apresentação pessoal conta muito sobre a
nossa personalidade, tanto no modo como nos vestimos, quanto no modo como nos
portamos, expressamos e falamos. Sempre somos julgados, por todos e em todos os
momentos, e, se ainda não nos apresentamos de acordo com o que a situação pede,
podemos ser mal interpretados.
Postura Pessoal: A visão de sua imagem
pessoal, é a primeira coisa que, ao chegar no local, as pessoas notam e
analisam. Por isso, tenha postura e gestos bem coordenados. Nada de ombros
curvados, nariz empinado, cabeça torta, tronco, pernas, braços, pés e mãos em
desarmonia. Até pode parecer um detalhe simples, mas uma postura correta faz
toda a diferença. A postura deve sempre ser funcional e esteticamente
aceitável, apresentando equilíbrio entre os músculos e o esqueleto, para
proteger as estruturas de suporte do corpo contra deformidades ou lesões, além
de não provocar dor ou causar cansaço.
A boa saúde da coluna depende dos cuidados diários, ou seja, das
atividades posturais praticadas todos os dias. O ideal é estar sempre atento e
lembrar de manter a postura ereta.
Se a elegância faz parte das regras de Etiqueta, então a postura
adequada também o faz. Uma má postura demonstra desleixo e cansaço. Uma postura
correta além de importante para a saúde, também é essencial no trabalho, nos
estudos, nos auditórios, igrejas e em reuniões profissionais. Mesmo não
querendo, acabamos transmitindo alguns sentimentos com a nossa expressão
corporal, que podem ser entre outros: insegurança, confiança, leveza e
desânimo.
Gestos: O gesto é a forma de se
expressar através das mãos e do corpo. É um complemento apenas para ilustrar a
ideia, e não para impor a palavra. Usar gestos excessivamente não irá fazer que
quem está ouvindo fique mais atento/a ao que você tem a dizer. Todo gesto deve
ser moderado e harmonioso. Evite o excesso de gesticulação e a mímica.
Ao indicar pessoas, lugares ou objetos jamais aponte com o dedo.
Mostre com a mão onde os dedos unidos mostrarão em horizontal ou vertical o que
deseja mostrar. Ser discreto/a, educado/a, tranquilo/a, não mascar chicletes,
não falar alto, estar sempre sorrindo e disposto/a a ajudar, estar sempre
atento/a a tudo que acontece no ambiente, avisar quando for se ausentar da
função designada ou da roda de conversa.
A palavra: Antes de falar, pense.
Sempre reflita sobre o que irá falar, e se não será considerado uma ofensa
ao(s) ouvinte(s). O bom vocabulário é muito importante, por isso que é
essencial ler muito e sempre se atualizar. É a leitura que nos ajuda a termos
boas ideias e a mantermos uma conversação agradável. Aprenda a falar e a calar
na hora certa. O ideal é dizer a palavra exata na hora certa, e calar-se no
momento oportuno. Cuidado com as palavras mal pronunciadas (tão usadas no
dialeto mineiro) e os verbos conjugados de forma errada. Ex: “Nois foi”.
A voz: Cuidado para não falar
muito alto e acabar incomodando pessoas, ou baixo demais, a ponto de não ser
ouvido/a. Nada mais desagradável do que pedir para a pessoa repetir diversas
vezes o que falou. A voz deve ter, antes de tudo, simpatia e clareza. E se você
a usa muito, cuide dela!