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Saúde
16/01/2018 - 11h07
Não se vacinar é a principal razão da ocorrência de casos de febre amarela
Ainda há mais de 3,6 milhões de pessoas que não se vacinaram em Minas Gerais
Foto: Marcus Ferreira.

Por SEGOV


Diante da confirmação de 11 casos de febre amarela em Minas Gerais, no período de julho de 2017 até o momento, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) intensifica as ações de controle da doença nas regiões com os casos confirmados e orienta toda a população do estado sobre a importância da vacinação e pede atenção especial do público masculino, que se vacine.

Entre as ações definidas para controlar a febre amarela nas áreas rurais e manter a incidência zero de febre amarela urbana, destacam-se as campanhas educativas sobre a necessidade de vacinação, ampliação dos horários de vacinação nas unidades de saúde, a vacinação casa a casa na zona rural dos municípios com casos confirmados ou com epizootias (morte de primatas) confirmadas para a febre amarela e o aumento no número de equipes de saúde nas regiões e também parceria entre as áreas de Atenção Primária e Vigilância em Saúde.

Segundo a diretora de Políticas de Atenção Primária à Saúde da SES-MG, Mayla Magalhães, essa parceria tem possibilitado a identificação das pessoas não vacinadas, checagem do cartão e atualização da vacina. Ainda de acordo com a diretora, “os agentes comunitários de saúde realizam visitas domiciliares, fazendo o acompanhamento dos cartões de vacina e prestando orientações à população, no intuito de mobilizá-las para as ações de prevenção e controle da doença.  As informações coletadas durante as visitas domiciliares possibilitam, também, que as equipes de Atenção Primária planejem suas ações e adotem as medidas efetivas no enfrentamento à febre amarela”, explica Mayla.

Essas e todas as outras ações desempenhadas pelo Estado desde a primeira notificação da doença, em janeiro de 2017, contribuíram para que Minas Gerais alcançasse a atual cobertura vacinal de 81%, índice superior ao registrado no mesmo período de 2016, que era de 47%.

Esse aumento coopera diretamente para o controle da ocorrência da doença, mas o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Said, ressalta que mesmo com essa cobertura, ainda há mais de 3,6 milhões de pessoas não vacinadas no estado.


Imunização

Atualmente o estado está abastecido com mais de um milhão de doses da vacina, que já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. A vacina é indicada para crianças a partir de 9 meses e jovens e adultos com até 59 anos de idade. 

Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela em Minas Gerais está em torno de 81%, contudo a meta é alcançar a cobertura de 95%. Ainda há uma estimativa de 3.615.129 não vacinados, principalmente na faixa-etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pelo surto em 2017.
As regionais com menor taxa de vacinação são Pouso Alegre, no Sul de Minas (66,6%), São João del-Rei, no Centro Sul (69,1%) e Ponte Nova, no Leste (71%). Além disso, há 342 municípios mineiros que não atingiram a meta vacinal.

No Alto Paranaíba, que possui cidades nas regionais de Patos de Minas (84,7%) e Uberlândia (86,5%), João Pinheiro foi a cidade que mais se destacou com a cobertura de 107,5%. Patrocínio teve taxa de vacinação de 86,4%, Guimarânia 83,4%, Patos de Minas 81,9%, Coromandel 77,7 e Serra do Salitre 76,5%.


Casos em Minas

De junho de 2017 até o momento, foram confirmados onze casos da doença no estado (Brumadinho, Nova Lima, Carmo da Mata, Mar de Espanha, Barra Longa e Mariana). Destes casos, nove evoluíram para óbito. Cerca de 90% das mortes ocorreram em pessoas do sexo masculino, com idade entre 33 a 51 anos.

Saiba mais sobre a doença em: www.saude.mg.gov.br/febreamarela.





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