A empresa EPR, concessionária que explora três lotes de rodovias em Minas Gerais, localizados no Triângulo e no Sul do estado, informou nessa quarta-feira (15/5) que as obras emergenciais para recuperação da BR-365, castigadas pelas chuvas de março, serão concluídas até o fim deste mês.
Segundo a empresa, foram intensificadas frentes de recapeamento com massa asfáltica e microrrevestimento. Antes, já havia sido feita uma operação tapa-buracos na estrada, que liga Uberlândia a Patrocínio.
“A concessionária atuou de forma enérgica desde a ocorrência (chuvas), mobilizando equipes adicionais, a fim de restabelecer as condições de conforto e segurança que o usuário já estava acostumado em função dos investimentos anteriores realizados”, afirmou o diretor-presidente da EPR Triângulo, Diogo Santiago.
Segundo ele, apenas em 2023, foram investidos nas vias R$ 640 milhões no Sul de Minas e Triângulo Mineiro. Santiago também afirma que outro problema que existia na BR-365, além do pavimento, era a falta de assistência ao motorista que trafegava na rodovia, com registro de altos índices de acidentes e ausência de socorro mecânico e atendimento pré-hospitalar.
“Atualmente, disponibilizamos serviços 24 horas, como: socorro mecânico, ambulâncias de resgate, caminhões para combate a incêndios, bases de apoio aos usuários e um centro operacional que controla todos esses acionamentos”, assegura. Desde que iniciou essa operação, a concessionária, segundo ele, já realizou mais de 17 mil atendimentos na região.
Em relação aos trechos de rodovia que opera no Triângulo, a empresa informa que vem cumprindo suas obrigações previstas nos contratos de concessão, assinado em novembro de 2022 e com validade por 30 anos. No primeiro ano de concessão, de acordo com a EPR, coube à concessionária realizar a manutenção das estradas, com limpeza de vegetação, correções no pavimento, drenagem das vias, revitalização da sinalização, ampliando a segurança viária em toda a extensão da malha concedida.
O contrato prevê um investimento de R$ 3,2 bilhões em duplicações, terceiras faixas, acostamentos, melhorias de acessos e adequações de pontes e viadutos. Essas intervenções devem ser iniciadas a partir do terceiro ano de trabalho. Outros R$ 2,6 bilhões deverão ser investidos em serviços operacionais aos usuários, que já estão em vigor.