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Geral
17/01/2025 - 12h38
Paciente de férias no Brasil morre com suspeita de malária em Patos de Minas

Um homem de 50 anos que passava férias no Brasil morreu com suspeita de malária, na terça-feira (14) em Patos de Minas, no Alto Paranaíba.

O irmão do paciente, que preferiu não se identificar, disse que o homem morava na Angola e veio para a região já com a doença, mas não sabia.

O paciente então começou apresentar os sintomas da malária durante a visita aos familiares e foi levado para o Hospital Regional Antônio Dias, onde a morte foi confirmada.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que o óbito foi notificado como diagnóstico suspeito e ressaltou que a Angola é considerada uma área endêmica para a doença.

Disse ainda que acompanha o caso por meio da Unidade Regional de Saúde de Patos de Minas. No entanto, a investigação epidemiológica e ações de prevenção e controle estão sendo realizadas pelo município de Presidente Olegário, onde o paciente estava hospedado e recebeu o primeiro atendimento, além do Hospital Regional de Patos de Minas.

A reportagem também questionou a pasta sobre os casos de malária notificados em Minas nos últimos meses. O Estado disse que no ano passado foram confirmados 42, porém sem morte.

Até o momento, não foram notificados casos confirmados de malária.

 A doença

A malária é uma doença infecciosa, febril, aguda e potencialmente grave. A infecção pode acontecer por picada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como "mosquito-prego", por transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.

A doença tem cura e o tratamento pode ser realizado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas ela pode evoluir para formas graves se não for diagnosticada e tratada da forma adequada.

 Sintomas

Entre os sintomas, a pessoa infectada pode apresentar febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e suor excessivo, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo da doença, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.

O período de incubação varia de 7 a 28 dias a partir do momento da picada. Para confirmar o diagnóstico, as unidades básicas de saúde fazem o teste rápido, que consiste em retirar uma gota de sangue da ponta do dedo e analisar.

O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido.

Recomendações

  • Use repelente no corpo todo, camisa de mangas compridas e mosquiteiro quando estiver em zonas endêmicas
  • Evite banhos em igarapés e lagoas ou expor-se a águas paradas ao anoitecer e ao amanhecer, horários em que os mosquitos mais atacam, se estiver numa região endêmica;
  • Procure um serviço especializado se for viajar para regiões onde a transmissão da doença é alta, para tomar medicamentos antes, durante e depois da viagem;
  • Não faça prevenção por conta própria e, mesmo que tenha feito, se tiver febre, procure atendimento médico.

(G1)



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