Por Paloma Custódio/ Brasil 61
Encher o carrinho do supermercado pesou no bolso no brasileiro em 2020. Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço da cesta básica aumentou em todas as capitais brasileiras no ano passado.
As maiores altas foram registradas em Salvador (32,89%) e Aracaju (28,75%). Curitiba teve o menor aumento – de 17,76%. O aumento médio do preço do conjunto de alimentos foi de 24,67%.
No último mês do ano, as cestas mais caras foram registradas em São Paulo (R$ 631,46), Rio de Janeiro (R$ 621,09) e Porto Alegre (R$ 615,66). As mais baratas estão em Aracaju (453,16), Natal (458,79) e Recife (469,39). Já na capital mineira Belo Horizonte a cesta encerrou o ano com o preço R$ 568,53.
De acordo com o Dieese, considerando o preço da cesta básica de São Paulo, o salário mínimo deveria ser de R$ 5.304,90 – cinco vezes maior que o valor vigente, que é de R$ 1.045. Os itens básicos considerados no levantamento constam no Decreto-lei 399/1938.
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