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Colunas
30/07/2025 - 10h17
Auxílio Acidente para mecânicos: a dor que o INSS não vê
Confira a coluna escrita por Adrielli Cunha

Dra. Adrielli Cunha

Advogada especialista em aposentadorias, desde o ano 2010 ajudando pessoas que precisam do INSS, sócia proprietária do escritório BMC Advocacia, pós graduada em Direito Previdenciário ano 2012, coordenadora do CEPREV no Estado de Minas Gerais ano 2017, Coordenadora do IEPREV na região do Alto Paranaíba ano 2019, Coordenadora Adjunta no Estado de Minas Gerais do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário - IBDP, Vice Presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB no Estado de Minas Gerais mandato 2016-2018 e atual membro, Presidente da Comissão de Direito Previdenciário em Patrocínio/MG desde o ano 2016, Professora e Palestrante, Doutoranda em Ciências Sociais e Jurídicas na cidade de Buenos Aires/Argentina.


Por Adrielli Cunha – Advogada de Tênis, especialista em benefícios do INSS



Mecânico que sofreu acidente ou desenvolveu doença por esforço repetitivo pode ter direito a benefício vitalício do INSS

Mesmo trabalhando, quem ficou com sequela pode receber um valor mensal — mas quase ninguém sabe disso

O som do motor ronca, o cheiro de óleo invade o ambiente, e o corpo, com o tempo, vai cobrando o preço.

Ser mecânico não é só consertar carros. É trabalhar ajoelhado, levantar peso, esticar o corpo por horas em posições quase impossíveis. É sair do serviço com os braços cansados, as mãos formigando, e com uma dor nas costas que já virou rotina.

Só que o que muitos acham que é “cansaço normal”, pode ser sequela reconhecível pelo INSS — e, por isso, passível de Auxílio Acidente.

Poucos sabem, mas o trabalhador que sofreu um acidente ou desenvolveu uma doença ocupacional (como tendinites, hérnias, artroses ou lesões musculares) e ficou com alguma limitação física, mesmo que leve, tem direito a um benefício vitalício pago pelo INSS.

Esse benefício se chama Auxílio Acidente. Ele é mensal, não exige afastamento do trabalho e serve para compensar a perda parcial da capacidade laboral.

Parece justo, certo? Mas o que é justo, nem sempre é acessível.

A verdade é que a maioria dos mecânicos nunca ouviu falar nesse benefício. Seguem trabalhando no sacrifício, acreditando que “enquanto der pra levantar, dá pra trabalhar”.

E o INSS, claro, não faz questão de informar.

O problema é que, quanto mais tempo passa, mais difícil é provar que a sequela foi causada pelo trabalho. Os exames se perdem. A conexão entre o acidente e a lesão vai se apagando. E o direito vira mais um entre tantos que foram enterrados pela falta de orientação.

Na AC Advocacia, a gente luta contra essa invisibilidade.

O nosso trabalho é ver o que o sistema ignora, dar nome ao que ficou sem voz, e transformar dor em benefício garantido. E isso só é possível porque a gente se importa. Porque a gente age com excelência, rapidez e verdade.

Eu sou Adrielli Cunha, a Advogada de Tênis, e faço questão de lembrar: você não precisa estar quebrado pra ter direito.

Basta ter uma sequela, uma perda de força, uma limitação real — e um pouco de coragem para buscar o que é seu.

Ser mecânico é cuidar da máquina dos outros, mas quem cuida de você?

Chegou a hora de olhar pro seu corpo e escutar o que ele tem dito há anos: “eu não sou mais o mesmo”.

E se o seu corpo mudou por causa do trabalho, a lei te protege.

Você só precisa saber disso.




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