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Agronegócio
26/06/2020 - 14h33
Rio Grande do Sul e Santa Catarina se preparam para enfrentar nuvem de gafanhotos
Segundo governo "é pouco provável" que insetos entrem no Brasil
Foto: Senasa Argentina.

Por Daniel Marques/ Agência Brasil 61 com informações Leonardo Gottems/ Agrolink


O Ministério da Agricultura declarou estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e Santa Catarina pelo risco dos estados serem afetados pela nuvem de gafanhotos que devora plantações na Argentina.

A medida permite a contratação de trabalhadores temporários para ajudar no combate à praga. Também permite a importação temporária de veneno contra os insetos. O governo brasileiro já prepara 400 aviões agrícolas para fazer o controle dos animais, caso eles cheguem ao país. O sindicato das empresas de aviação agrícola (Sindag) também colocou 426 aviões a disposição do Ministério da Agricultura para pulverizar veneno sobre a nuvem de gafanhotos.

Estas são ações de precaução, já que o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) informou nesta quarta-feira (24), que os animais estão avançando em direção ao sul, rumo ao Uruguai, e o governo brasileiro diz que a chegada dos insetos em território nacional é pouco provável. De acordo com especialistas, tudo depende das condições meteorológicas - já que o voo dos insetos é influenciado pelo vento.


Brasil tem só dois produtos contra gafanhotos

Se por um lado é importante monitorar a movimentação da praga, por outro preocupa a pouca quantidade de produtos registrados para controle deste inseto no Brasil.

Conforme o engenheiro agrônomo Joelson Mader, consultor da Blue Pine Assessoria e Representação de Produtos Agropecuários, há somente dois ingredientes ativos registrados no País contra a espécie Schistocerca cancellata: “Há um piretroide, Deltametrina, que oferece ação de choque, e um produto para o controle de fases jovens, o Diflubenzuron”, aponta o consultor.



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